Amor acima de tudo?
Uma ouvinte, que pede para ter a identidade preservada, pediu o comentário da mesa do Observatório Feminino. Ela escreve: "Desde bem menina, descobri que a minha opção sexual não me permitia um relacionamento com homens e, aos 21 anos, depois de alguns relacionamentos não muito sérios com garotas, conheci uma pessoa extremamente especial que mudou a minha vida. Tornou-se algo marcante e, aos poucos, nos vimos apaixonadas e vivendo uma linda estória de amor. Porém, depois de quase um ano juntas, namorando às escondidas, fomos descobertas por nossas famílias.” Bom, a carta é longa e a nossa ouvinte conta que o namoro foi tão desgastado por causa das pressões familiares que ela e a parceira se separaram. Mas, agora, tempos depois, elas se reencontraram! E o amor explodiu de novo! Elas se reencontraram... A ouvinte explica que escolheu o Observatório para desabafar, porque não pode falar sobre isso com ninguém!É uma escolha cruel: família ou amor? Viver um amor homossexual é um desafio?
2 Comments:
Oi meninas do Observatório!
Curto mto esse quadro no Jornal da Itatiaia no domingo e torço para que ele vire um programa das tardes da rádio, de segunda a sexta.
Saber um pouco como as mulheres pensam pode ajudar mto o homem a compreendê-las, pelo menos tem me ajudado.
Creio que o amor não impõe escolhas: acontece. Nesse caso específico ela tem q se libertar de todos os preconceitos e curtir esse amor pq se não ela ñ vivê-lo ficará frustada.
Viver um amor ñ é ser irresponsável, esquecer da família, do mundo do trabalho. Ela tem q se impor para a família e exigir respeito, no mínimo.
Amor é doação, admiração e carinho. Chantagem emocional: família versus grande amor não leva a nada e desequilibra todos.
No domingo estarei ouvindo vcs.
Bjs,
Wander Veroni - Jornalista. BH/MG.
Sou lésbica, tenho 27 anos. Minha namorada e eu moramos juntas a 5 meses. No início a família atrapalha um pouco. Não pq deixaram de gostar da gente, mas pq custam aceitar a sua condição sexual. Mas o amor nunca acaba. Hj entendo q as discussões q tive com a minha sobre a minha sexualidade era para o meu bem, de alguma forma. Custou mas atualmente vivo bem com a minha família. Tem pouco tempo q assumi q era lésbica. O conselho q dou para essa ouvinte é q ela ñ se reprima e viva esse amor pq ela estará dando a oportunidade de se feliz tb.
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